Normalmente, quando começo a conhecer alguém tenho tendência para imaginar essa pessoa no futuro.
Há pessoas que eu acredito piamente que vão ser lindíssimas ou que têm um futuro de sucessos pela frente. Outras, acho que são péssimas pessoas ou que lhes falta garra ou que simplesmente não têm como ir muito mais longe.
E depois a vida prega-me rasteiras. Há sempre aqueles em que acertei.
Mas também há os outros. Os falhados que venceram, os vencedores que desistiram, os bons que ficaram maus e os maus que afinal nunca o foram.
Cada vez tenho mais noção que as coisas não acontecem como se esperam. Que há talentos desperdiçados e pessoas sem dom que acabam por ter uma vida digna de quem os tem.
A mim... a mim sempre me previram o sucesso. Sempre fui vista como alguém com capacidades. Capaz de chegar longe. E começo a recear que também o meu final venha a ser inesperado.
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