quarta-feira, 29 de maio de 2013

Vestígios de um pensamento #20 / Nós #27

"O amor começa na família.
No gesto de amor com que somos gerados, com a dedicação com que somos educados, com o suor que custa sustentar-nos.

O amor, na sua primeira instância, é uma dedicação incondicional, um laço de sangue.

Os outros amores da vida não podem ser mais que o prolongamento do amor desejado pela família.
O amor, que me traz a vontade de te ter, de ser tua, não é mais que a dedicação a ti, que não precisa da união do sangue, mas que exige a união do corpo e da alma.

O meu amor faz-me ver-te como família.
Família com um laço de sangue.

Porque, se hoje sou filha, no dia em que eu tiver de vir a ser mãe, quero que sejas tu o pai.
E esse há-de ser o nosso laço."

P.S.: O "laço de sangue" pode não ser uma expressão literal. Quem se dedica é quem é pai, e esses às vezes, não são biológicos.

1 comentário:

  1. Gostei muito (:

    r: Acho que vai ter mesmo de ser, as minhas mãos já reclamam xs

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