terça-feira, 7 de maio de 2013

Jornalismo, Wikileaks e ética

Estou neste momento a debater-me com a questão da divulgação noticiosa de documentos oficiais e confidenciais de vários países, principalmente dos E.U.A. (como não podia deixar de ser), através da organização Wikileaks.

Isto é para um trabalho de ética que é suposto ser apresentado depois de amanhã, mas que me coloca questões a que ainda não sei responder. Se as informações são de interesse geral de uma população, porque não revelá-las?

Mas a violação do Segredo de Estado implica o quê?
Será que se está a violar um interesse ainda maior da população do país em questão ao colocar em risco a segurança nacional?
Ou será que somente se está a romper o segredo de uma política baseada em interesses privados?
Ou será que o que está em causa é a protecção de um ou mais membros que cometeram erros no seu serviço ao país?

Se o site da Wikileaks não é a fonte primária dos documentos e se esta é, por muitas suspeitas que surjam, anónima, de que forma se podem confirmar as informações contidas nos documentos que vazaram?
Mas, por outro lado, não se defende que a confidencialidade das fontes deve ser respeitada, mesmo quando se está perante instâncias superiores? Pelo menos, segundo o Código Deontológico do Jornalista português?

Tenho tantas dúvidas que, de momento, ainda não consigo defender qualquer tipo de posição. O que é suposto ser feito? Mas afinal, até mesmo as redacções dos jornais tiveram esta dúvida.

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