domingo, 14 de abril de 2013

Nós #25


Pouco depois de nos conhecermos, ele disse-me que tinha sempre azar, que nunca nada lhe corria bem.
E eu disse-lhe que a minha sorte havia de ser maior que o azar dele.

E continuo a querer acreditar nisso, mas voltámos a sofrer uma rasteira.
Era suposto quebrarmos a distância por estes dias e finalmente começar a trabalhar para o futuro que planeamos.

Mas a mãe dele teve um problema de saúde. Grave.
E nenhum homem que se preze, deixava a própria mãe assim, sozinha, no estrangeiro.

E novamente voltámos à estaca zero. Sem certezas, sem nada, só com o amor.

Isto já aconteceu há uns bons dias, mas ainda não tinha tido coragem de escrever acerca do assunto.
Ainda não tinha tido a coragem de confessar a mim mesma, quanto mais aos outros, de que não estou bem com isto.
De que me sinto sem chão.
De que vou ter de encontrar mais força para suportar mais tempo sem saber onde ela está.

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