terça-feira, 16 de abril de 2013

Dias a que todos têm direito


Hoje é o meu dia.
O dia de estar em baixo, de largar as forças por um pouco e de tirar o tempo para isso mesmo.
Ficar triste sem preocupações nem pressões para ficar melhor. Ter a liberdade de estar triste.

Saí sozinha, sem grande rumo.
Andei e interiorizei tudo o que me deixa em baixo, permiti-me sentir tudo aquilo que andava a abafar há já várias semanas. Sem preconceitos, sem barreiras.

Porque as pessoas normais também têm fases más.

E não entendo o preconceito à volta disso.
A necessidade que se tem de tentar estar sempre bem.
A necessidade de atropelar os tempos maus e buscar uma anestesia rápida, uma felicidade instantânea.

Eu preciso de estar triste. Para perceber o que, no futuro, realmente far-me-á feliz.

Amanhã encontro a minha resposta.

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