sábado, 24 de novembro de 2012

O meu espírito natalício acordou hoje

Dei por mim a olhar para a chuva a cair enquanto esperava pelo autocarro que me trouxesse até mais perto de casa, depois de uma tarde de compras (daquelas que envolvem comida, não das outras!).

Pela primeira vez este ano, a chuva cheirou-me a Natal em vez de me cheirar a Outono. Não dei por mim a pensar em castanhas, ou envolta na melancolia outonal que desperta sempre a minha imaginação com as primeiras chuvas.

Soube-me a Inverno, soube-me a um desejo de malhas, à lembrança da minha família. Fez-me questionar-me sobre o que oferecer à piolha, só pelo gosto do sorriso que ela faz depois de rasgar os embrulhos à meia noite.

Soube-me a uma comida qualquer que me apeteça.
Porque é o que eu como na consoada, enquanto o resto come o bacalhau que eu não posso comer.

E deu-me um desejo terrível de ir passear pelo Rossio. É o meu prazer secreto do tempo de Natal.
Ir sozinha ou com a piolha, sentir o frio na cara, subir a Rua do Carmo e seguir em direcção ao Chiado. Sempre com os olhos nas luzes e na confusão típica da zona. Para mim a Baixa de Lisboa é sempre mais especial pelo Natal. E mês de Dezembro em que não lá vá, é um mês triste para mim. E só lá posso ir depois do dia 21.

1 comentário:

  1. Eu já andei a comprar prendas para o Natal e preparar muitas coisas e, apesar de querer que ele chegue rápido, ainda não entrei no espirito em si :\

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